Nem sempre dentro é mais gostoso


“Vestibular é igual a sexo, não importa a posição, o importante é estar dentro!”


Quem já ouviu esta filosófica frase (OI?) deve saber o que ela quer dizer. Se nunca a ouviu, acabou de vê-la e, provavelmente, já deve ter percebido a insinuação da mesma. Se, mesmo depois de ler e reler esta frase você ainda não conseguiu identificar algo subliminar, (ah, pelo amor de Deus, ta mais do que na cara né, gente) das duas uma, ou você tem no máximo quatorze anos de idade (e já pode ir fechando esse blog senão sua mãe receberá um e-mail sendo alertada de que sua criança está visitando sites inapropriados para sua idade, ok?!), ou você é inocente demais, puro, quase um santo.


(Somos puros)

Engana-se quem acha que só existe sexo se houver penetração. Segundo especialistas, a grandeza do sexo vai muito além do ato de penetrar. A exploração das várias maneiras de excitar o seu parceiro, de se excitar, de descobrir novas formas de sentir prazer e redescobrir as velhas, tudo isso faz parte do sexo sem penetração. ( ou sexo sensorial)

Essa prática não é muito conhecida, mas é bastante praticada “involuntariamente”, pois ela é nada mais, nada menos que as famosas preliminares, só que sem a “finalização” comum, que é a penetração.

Há uma vertente do Swing (sim, nos tempos de hoje até as práticas sexuais estão sendo divididas) chamada soft swing, que consiste na troca de parceiros com caricias, beijos e sexo oral, sem o ato da penetração. Esse pode ser considerado, também, como um exemplo de sexo sensorial.

A professora de artes sensuais Nelma Penteado diz que “a penetração pode, sim, ser colocada em último lugar no envolvimento sexual (ou nem estar incluída), sem que isso signifique menor satisfação. Quantos casais incluem a penetração em suas relações e as mesmas são chatas, mornas e sem graça? Só isso é a prova de que a penetração não é o ingrediente fundamental de uma transa satisfatória”.

Diz-se que o sexo sem penetração nos ajuda a conhecer melhor o parceiro(a), saber em quais pontos ele(a) sente mais prazer, e há ainda quem diga que torna a relação mais intensa.

No livro “O terceiro Travesseiro”, que narra um romance gay, há um momento da história em que a personagem principal, Marcus, diz para uma amiga que nunca houve penetração entre ele e seu parceiro. Acrescenta ainda que nunca viu necessidade para isso, e que ainda assim sentia prazer.

Para muitos, a penetração é apenas um detalhe. O sentimento passado pelas carícias pode ser mais forte e dar ainda mais prazer para um casal. O importante é sempre fazer da forma que deixe ambos satisfeitos, porque dessa maneira tudo fica na mais perfeita harmonia.

Quem sabe esse não é o segredo de um casamento duradouro, heim?!


(Nós praticamos)

Se hoje em dia fazem ótimos tutoriais até para aprender coreografia de músicas das divas do POP, porque não um pra você aprender a fazer um sexo sensorial sensacional? Brincadeira, não é um tutorial, e sim dicas para adentrar a essa pratica e fazê-la de forma bastante prazerosa.Para vê-lo clique AQUI.

Ser corna ou não ser?

Daí você volta de 20 dias perfeitos de férias, no lindo lago do amor, praticamente como uma deusa e dá de cara com isso:

Livro diz que infidelidade masculina traz a felicidade do casal

Segundo a autora, os pacto de fidelidade entre os casais não é natural, e sim cultural


Quer dizer, se a gente não respira dez vezes antes de continuar lendo, dá vontade de jogar o computador longe, porque né, quem é essa francesa pra sair dando idéia errada quando você tem certeza que o seu bofe não é um personagem barato do Manoel Carlos?

Bem, senhoras e senhores, essa francesa é a psicóloga Maryse Vaillant que, traída inspirada, afirma que pode ser libertador para as mulheres aceitar que seus parceiros precisam ser infiéis, pois essa é uma condição natural, e bla bla bla (leia a reportagem completa).

Bom, o livro ainda não foi traduzido para o Português, e ainda não causou o devido rebuliço com os estudiosos daqui, então bem aqui encontrei uma opinião bem didática e parecida com a minha sobre o assunto e, você leitor (a), concorda se quiser. Vocês podem comentar o post pra gente ficar mais por dentro da opinião de vocês =)

Eu, sinceramente, pensei em três argumentos MEUS para ser contra essa teoria.

1. Se qualquer indivíduo achar que não vive sem uma "ciscadinha", é simples: não assuma compromisso.

2. Acho-te-uma-graça! uma MULHER escrevendo que o natural é ser feliz com a cabeça enfeitada. Isso muito me cheira a um chifre mal superado, daí a pessoa resolve fazer a revolucionária e CAUSAR:


Nem doeu!

3. Conheço uma pessoa que não gostou nadinha, nadinha da experiência libertadora que plantaram na cabeça dela. Leiam os lábios de Suzaninha:


Libertadora meu___!

Só lembrando aqui que o assunto é TRAIÇÃO. Casais moderninhos, liberais e tudo o mais fazem o que quiser de sua vida a dois, três, quatro... A questão é o comum acordo, o tipo de compromisso que uma pessoa assume com outra.

E é isso, não fui com a cara dessa francesa. E você? ^^,

Mitos do Sexo Anal

Um dos mitos da sexualidade é o sexo anal e o prazer que ele pode (ou não) proporcionar. Cerâmicas de um ou dois séculos antes de Cristo mostram que naquela época essa prática era comum, porém hoje ele é um tabu entre muitos casais, já que ele é também chamado de sodomia, assim como qualquer outra prática sexual que não tem fim reprodutivo, sem contar com as dúvidas a cerca do assunto. Imposições da sociedade e medo também fazem com que essa modalidade sexual seja feita às escondidas, isso quando é feita.

Mas é para saciar todas as dúvidas (ou pelos menos a maioria delas) é que estamos aqui hoje. Para isso a leitura de um estudioso no assunto foi muito importante. É o urologista Ceslo Marzano. Além de urologista, ele é sexólogo e terapeuta sexual, escreveu recentemente o primeiro livro sobre sexo anal em terras brasileiras chamado “O Prazer Secreto”, em que fala sobre a anatomia desse tipo sexual, como praticar, curiosidades e ainda uma parte de perguntas e respostas. Para o post selecionamos algumas perguntas mais comuns em relação ao sexo anal.





Primeiramente, sim, o sexo anal dá prazer. Tanto em homens quanto em mulheres, o ânus é uma zona erógena, ou seja, é uma parte do corpo que quando tocada reage com excitação sexual. Isso quer dizer que não é só porque o homem gosta de um fio-terra uma massagem de vez em quando que ele seja homossexual. Especialistas acreditam que a quantidade de terminações nervosas e vasos sanguíneos no ânus garantem esse prazer.

E mais, o sexo anal quando feito de maneira correta e com preparação não dói. Para isso é preciso que a musculatura anal seja relaxada, isso pode ser feito tanto com uma boa conversa entre o casal quanto com massagens e até o famoso[?] beijo grego. Mas quando tal musculatura não está relaxada, aí sim, a coisa pode doer e, em alguns casos, até sangrar. Atenção: se mesmo com toda a preparação e relaxamento houver sangue durante o sexo é interessante procurar um médico, pois pode haver algum tipo de doença no ânus de seu parceiro.

A posição mais recomendada inicialmente para o sexo anal é a famosa conchinha de ladinho, por facilitar o relaxamento, as carícias simultâneas que ajudam nesse processo e controla de maneira mais fácil o ritmo e a intensidade da penetração.

Importante ressaltar que o sexo anal não pode ser seguido de penetração vaginal ou sexo oral, isso porque a região anal contem muitas bactérias específicas que em contato com outras áreas podem causar infecções e até doenças mais sérias, como a pelviperitonite. É recomendado sempre o uso de camisinha (como em toda prática sexual), já que além das bactérias passadas para o parceiro, o pênis pode sofrer infecções, da uretra até o testículo, e é importante mudar a camisinha caso queira fazer o sexo vaginal depois. As hemorroidas não são caudas pelo sexo anal, mas podem ser agravar o problema caso as hemorroidas já estejam inflamadas durante o ato.

Por fim, converse com o seu parceiro, seja ele homem, mulher, transexual, ou qualquer outra letra das siglas de gênero. O mais importante é que o casal esteja em sintonia, dessa forma, qualquer coisa pode ser prazerosa.
 
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