24 horas de puro prazer

E aproveitando esse momento místico em que o blog se encontra (OI?) hoje embarcaremos no mundo do sexo tântrico, tema já citado no post “O Ponto Positivo”.


Surgida na Índia, há 5 mil anos, o Tantra é uma filosofia matriarcal, onde a mulher é considerada uma divindade. Em sânscrito, Tantra significa "o que conduz ao conhecimento". (Chic né?!)


O sexo tântrico é uma pratica que faz com que o orgasmo seja prolongado de tal maneira a fim de se ter prazer por um maior período. Esse processo eleva o nível do sexo segurando cada vez mais o orgasmo, e sua duração é digamos um pouco fora do comum, conseguindo atingir até 24 horas de sexo ininterrupto. Sim, isso é de cair o queixo, mas os praticantes garantem que é possível.


As exigências para tal prática não são muitas, porém as poucas requeridas quase o tornam um unicórnio de tão puro que a pessoa deve ser. Não entenderam o porquê da comparação? Então saiba que para iniciar-se na prática é necessário que não tenha vícios, ou seja, não beba, não fume, não use qualquer tipo de drogas. Também é exigido que não haja o consumo de carne. Assustador, não?! Mas isso tudo é para que o corpo, a mente e o espírito estejam leves e puros na hora da prática.


(Estou pronta)


Existem muitos exercícios que devem ser praticados para que o sexo tântrico chegue à perfeição, um deles chama-se Mula Bandha que consiste em fortes contrações sucessivas no ânus e na uretra. É o mais básico de todos e pode ser feito em qualquer lugar e em qualquer hora. (não adianta disfarçar, sei que você está fazendo também nesse exato momento.) Você pode aprender muitos outros exercícios, tanto práticos como teóricos, fazendo um curso de sexo tântrico.


Aí você pergunta: e o que eu ganho com esse tal sexo tântrico?

Todo esse “sacrifício” vale a pena. Os benefícios trazidos não são só sexuais. Segundo os praticantes, devido a toda energia retida no organismo, a qualidade de vida melhora, a criatividade é estimulada e o rendimento físico aumenta, aumentando principalmente a expectativa de vida. (Bom né?!)


Sem falar que o comportamento também muda, os praticantes têm uma visão de mundo um pouco mais diferente. Segundo o escritor do livro Hiper Orgasmo – Uma vya tântrica, Mestre de Rose, “O homem normal que a gente conhece, desde a infância é condicionado a um comportamento chamado, em termos convencionais, de macho. É o caçador, quem ataca e conquista. A mulher é a contrapartida deste panorama. A proposta do homem tântrico e da mulher tântrica quase que inverte esta situação. A mulher não se torna invasiva, mas passa a assediar o homem, ela passa a conquistá-lo com status e autonomia. A mulher tântrica é mais sensual do que as mulheres comuns. Por ser menos reprimida, permite-se usar roupas mais provocantes, olha com profundidade nos olhos dos homens e toca seus amigos com uma liberdade que a dona de casa pós-feudal não tem. O homem tântrico sentindo que a mulher pode vir a ele, se torna menos invasivo. No meu livro, digo que o homem tântrico só pode ser tântrico se tiver uma mulher tântrica.”

Veja essa entrevista na íntegra clicando aqui.


Então, sabe-se que cada um encontra a maneira de sentir prazer em que mais se identifica. Quem sabe a sua maneira não é praticando essa técnica milenar?

A [nobre] arte de Pompoar

Quem nunca ouviu falar das mundialmente conhecidas ben-wa. Tudo bem, compliquei um pouco o nome. Talvez você já tenha ouvido então falar das bolinhas tailandesas. São elas a principal ferramenta para que a mulher pratique o Pompoarismo. Agora sim foi complicado. Pompoarismo. O que é isso?

O Pompoarismo é uma milenar prática de exercícios sexuais femininos que, segundo relatam, foi inventada na Índia. Essa técnica garante a mulher uma melhor performace sexual, além do controle parcial/total da musculatura vaginal. Isso ajuda não só no sexo, mas no caso de mulheres com problemas urinários, como a incontinência. E não pense que a criação foi puro ato de promiscuidade não. As indianas a inventaram por considerar o sexo uma força divina feita para se atingir a plenitude espiritual.

Porém quem disseminou a técnica pelo mundo foram prostitutas tailandesas, daí o nome das bolinhas tailandesas, que usam a prática para prolongar o prazer de seus amantes, já que as mulheres conseguiam prolongar o ato sexual, mantendo o homem excitado sem ejacular, tudo isso apenas com os músculos vaginais. As gueixas japonesas também usavam muito disso.


As famosas Ben-Wa

Mas não pense que isso é fácil. São necessários exercícios diários para que uma mulher consiga realizar os movimentos básicos do Pompoarismo. E, sim, esses exercícios estão relacionados diretamente com a musculatura vaginal. É simples. Se a mulher quer que a vagina seja forte o suficiente para causar todo esse furor masculino, ela precisa que a musculatura seja totalmente controlada por ela, por isso essa técnica também depende do autoconhecimento feminino.

Os exercícios iniciais dependem muito da respiração, traço característico do Yoga, técnica que, digamos, foi a mãe do Pompoarismo. Depois, com um pouco de conhecimento íntimo, a mulher começa a praticar com as bolinhas, com vibradores, pesinhos e até mesmo com a própria mão da mulher. Como já disse, o importante é praticar sempre, sem medo de se constranger. Segundo especialistas, as mulheres podem praticar, até mesmo, na fila do banco, no supermercado, sendo discretas, obviamente.


Não tirem foto ainda: estou pompoando

Depois disso tudo, a mulher será capaz de realizar ações como chupitar, estrangular, expelir, ordenhar, sugar, torcer e travar o pênis, claro que sem exageros para não machucar ou fazer com que o parceiro perca a excitação.

Os homens também podem praticar o Pompoarismo. Claro que a finalidade masculina é diferente. Eles procuram fortalecer a ereção, prolongar a ejaculação, aumentar o prazer e experimentar orgasmos múltiplos (quem disse que só as mulheres podem tê-lo?). As técnicas são diferentes, mas também contam com o autoconhecimento e muito treinamento, inclusive com pesos pendurados ao pênis.

Uma curiosidade final: as praticantes mais avançadas do Pompoarismo conseguem realizar shows eróticos expelindo coisas [?] de suas vaginas. Um exemplo bem clássico está no filme “Priscila, a Rainha do Deserto”, em que uma mulher expele bolinhas de golfe na platéia (a sobriedade do blog [sic] não permite link para essa cena). Pra chegar nesse nível, acreditem, é muita malhação sexual.
 
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